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 | 28/02/2008 12h56min

Quatro presos no furto da Petrobras eram vigilantes

PF descartou a hipótese de espionagem industrial no furto de quatro notebooks e dois discos rígidos

Atualizada às 13h34min

Com base nos interrogatórios de quatro suspeitos de roubar equipamentos da Petrobras, a Polícia Federal (PF) descartou a hipótese de espionagem industrial no furto de quatro notebooks e dois discos rígidos (HDs) que continham informações sigilosas da estatal. Segundo a polícia, os quatro presos nesta manhã desconheciam o conteúdo dos computadores roubados.

Alexandro de Araújo Maia, Eder Rodrigues da Costa, Michel Mello da Costa e Cristiano da Silva Tavares eram vigilantes contratados pela empresa Bric Log, que trabalhavam no terminal de contêineres Poliportos, onde a Petrobras armazena equipamentos.

Segundo o superintendente da PF no Rio, Valdinho Jacinto Caetano, em entrevista à imprensa no final desta manhã, a quadrilha vinha fazendo pequenos furtos desde setembro do ano passado.

Caetano explicou que os roubos não foram percebidos antes porque os bandidos retiravam apenas peças isoladas dos computadores. Na operação de hoje, iniciada às 5h, a PF recuperou quatro notebooks (computadores portáteis), um monitor, uma impressora, uma mochila especial para carregar notebooks e uma maleta de ferramentas.

As apreensões foram feitas nos bairros de Parada de Lucas e Vila Kosmos, no Rio de Janeiro, e na cidade de São Gonçalo. A polícia continua realizando diligências para tentar prender interceptadores, que estariam atuando junto com a quadrilha.

Caetano contou que um dos presos chegou a destruir parte do material furtado quando soube que o caso estava sendo investigado pela PF.

— Eles não tinham a menor idéia do que tinha dentro dos computadores — comentou.

Na sexta-feira passada, Caetano chegou a dizer que as investigações praticamente descartavam a hipótese de furto comum. Na entrevista de hoje ele esclareceu que os fatos levavam a crer em espionagem industrial, mas que a polícia trabalhava também com a hipótese de roubo comum.

Agência Estado
 
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