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 | 25/02/2008 19h31min

Ex-presidente do Detran nega responsabilidades pelo modelo implantado no órgão

Cleonir Bassani disse que não tinha envolvimento com os custos da carteira de motorista

O vereador do PSDB em Novo Hamburgo e ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) Cleonir Bassani foi o primeiro a depor na CPI que apura o rombo de R$ 40 milhões no órgão. Ele disse nesta segunda-feira que não tinha responsabilidades políticas pelo modelo que foi implantado nem pelas decisões tomadas no início do novo Detran, no governo de Antonio Britto.

— Fui presidente interino por apenas quatro meses (entre 1997 e 1998, foi diretor técnico). E isso em final de governo — explicou.


O ex-dirigente enfatizou suas responsabilidades e prestou esclarecimentos técnicos aos deputados. Ele disse que não tinha envolvimento com os custos da confecção da carteira de motorista. Garantiu, porém, que o preço era bem menor em sua gestão.

— O depoente cumpriu com sua obrigação, mas ficou evidente, com seu depoimento, que não podemos nos perder em firulas se quisermos ser produtivos. Nosso foco deve ser apurar o que foi feito com os R$ 40 milhões desviados dos cofres públicos — opinou o presidente da CPI, Fabiano Pereira (PT), em referência às discussões acaloradas verificadas no início dos trabalhos entre oposição e governistas sobre a maneira de conduzir a comissão.

Na próxima segunda-feira, deverão ser ouvidos Nereide Tolentino e Djalma Gautério, também ex-presidentes durante o governo Britto. Até 24 de março, o último ex-presidente do Detran, Flávio Vaz Neto, deve ser convocado, finalizando a primeira fase de depoimentos, de acordo com informações da Assembléia Legislativa.

 

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