| 21/02/2008 22h02min
Os dois discos rígidos com supostas informações furtadas da Petrobras no mês passado em Macaé (cidade litorânea a188 quilômetros ao norte do Rio) não estavam no contêiner arrombado no mês passado, comunicou a empresa americana Halliburton à Polícia Federal (PF). Segundo depoimento de um dos funcionários, o furto dos discos rígidos aconteceu em data anterior à da troca de cadeado que permitiu a violação do contêiner. Essa informação vem sendo mantida em sigilo pela PF.
O registro sobre o arrombamento do contêiner feito em 1º de fevereiro pela Petrobras lista as peças furtadas (laptops, HDs e pentes de memória), mas não faz referência ao outro furto. No documento em que relata trabalho feito em Macaé, o perito criminal Isaque Morais, ouvido pelo Jornal Nacional, diz que um funcionário da Halliburton lhe mostrou a CPU de onde foram levados os discos e pentes de memória. A CPU estava em um galpão a cerca de 150 metros do contêiner.
A PF informou na quarta-feira que os
dados furtados vinham de
uma sonda de perfuração responsável pela descoberta do megacampo de Júpiter , localizado na Bacia de Santos (SP). A reserva, anunciada no início deste ano, foi classificada como capaz de tornar o Brasil auto-suficiente em gás natural.
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