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 | 15/02/2008 12h15min

PMDB catarinense reage ao resultado parcial do julgamento que pode cassar governador

Siglas que fizeram parte da coligação de LHS se manifestaram na manhã desta sexta-feira

Romí de Liz  |  romi.liz@diario.com.br

O PMDB reagiu rapidamente ao resultado parcial do julgamento do governador de Santa Catarina Luiz Henrique da Silveira (PMDB) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pede a cassação do diploma do peemebista por propaganda irregular e abuso do poder econômico.

O julgamento foi suspenso na quinta à noite quando três — de sete ministros — votaram a favor da cassação. Às 10h30min da manhã desta sexta-feira, na sede do partido, o presidente estadual do PMDB, Eduardo Pinho Moreira, leu uma nota assinada pelos presidentes de siglas que fizeram parte da coligação Todos por toda Santa Catarina (PSDB, DEM, PPS, PDT e PTB), que apoiaram Luiz Henrique na última eleição.

No texto, é exaltado o gesto ético do governador em renunciar ao cargo seis meses antes da eleição à reeleição e a confiança no poder Judiciário.

Pinho Moreira não negou a preocupação do partido com o resultado do julgamento, mas reiterou que estratégias legais estão sendo adotadas para conquistar os quatro votos que o governador necessita. 

— Não sei se o melhor seria o julgamento rápido ou demorado, pois faz parte de estratégias, mas gostaríamos de ver a situação resolvida o mais rápido possível. Até mesmo para que não haja este desgaste todo — disse. 

A ação foi proposta pela coligação Salve Santa Catarina, que apoiou o adversário de Luiz Henrique no segundo turno de 2006, Esperidião Amin (PP). Eles acusam o atual governador de abuso do poder político e econômico, o que teria desequilibrado a eleição e tornado a votação inválida.

De acordo com o TSE, uma eventual condenação de Luiz Henrique cassaria o diploma de governador e, portanto, ele teria imediatamente que deixar o cargo. Como não se trata de um recurso, mas de um processo com origem no TSE, ele poderia até recorrer ao STF, mas fora do cargo. O TSE teria de decidir se assumiria o segundo colocado ou haveria nova eleição.

 
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