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 | 31/01/2008 08h57min

Pratini de Moraes: Brasil não pode ser tratado como colônia de segunda classe

Para ex-ministro, embargo de carne pela União Européia foi decisão foi política, não técnica

Para o ex-ministro da Agricultura e atual presidente Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Pratini de Moraes, o embargo de carne bovina brasileira pela União Européia (UE) foi uma decisão política, e não técnica, como anunciado.

— É uma decisão política para resolver um problema comercial da Irlanda e de alguns produtores da Escócia — disse Moraes nesta manhã em entrevista à Rádio Gaúcha. — Não podemos aceitar que o Brasil seja tratado como colônia de segunda classe. Temos 5 milhões de propriedades e 200 milhões de cabeças de gado.

Conforme a UE, a decisão foi tomada depois de uma disputa em relação ao número de fazendas que o Brasil teria direito de certificar. Os europeus indicaram que poderiam aceitar a carne de 300 propriedades, entretanto o país apresentou uma lista com 2.861 propriedades.

— Foi uma proposta inaceitável. Como vai escolher 300 em que tem mais de 150 mil propriedades criando gado? — questionou o ex-Ministro.

As opções brasileiras seriam duas, de acordo com Moraes: registra queixa na Organização Mundial do Comércio (OMC) e suspender toda e qualquer negociação com a UE que represente novos negócios para eles".

— Quem tem que agir é a presidência da República, o Itamaraty, o Ministério do Comércio Exterior — complementou.

 
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