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 | 13/12/2007 17h12min

Múcio: governo pensará nos programas sociais

Para ministro, CPMF serve às pessoas mais necessitadas

O ministro das Relações Institucionais, José Múcio, informou nesta quinta-feira que o governo considera a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) extinta a partir do próximo dia 31 e que a equipe econômica pensará em medidas para assegurar o orçamento para os programas sociais em substituição ao fim do imposto. No Palácio do Planalto, Múcio disse que a decisão do plenário do Senado de rejeitar a prorrogação foi democrática, mas que "o país amanheceu surpreendido com isso".

— Nos vimos surpreendidos por uma batalha política — alegou, dizendo que há dois tipos de pessoas: um deles são aqueles que acham que "quanto pior, melhor".

Múcio avaliou que a derrota da administração federal na Casa é "uma lição". O ministro ressaltou que o Poder Executivo agora precisa buscar formas de compensar a perda de R$ 40 bilhões por ano na arrecadação prevista da contribuição.

— É muito dinheiro em qualquer país. São 100 milhões de brasileiros atendidos pelo SUS — salientou, referindo-se ao Sistema Único de Saúde (SUS), que é financiado em parte pelos recursos do tributo.

Segundo Múcio, o dinheiro da CPMF serve, basicamente, "às pessoas mais necessitadas".

Agência Estado
 
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