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 | 13/12/2007 14h17min

Medidas para suprir falta da CPMF só serão anunciadas na próxima semana

Mantega garante que equação fiscal do país não será alterada

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou na tarde desta quinta-feira que o governo vai anunciar medidas econômicas na semana que vem. Em sua primeira entrevista após a derrota do governo no Senado, que ontem não aprovou a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), ele disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o incumbiu de preparar medidas. Sem a tarifa, o governo deixará de arrecadar cerca de R$ 40 bilhões por ano. O ministro afirmou que as medidas a serem anunciadas assegurarão que a economia crescerá com equilíbrio fiscal. Segundo Mantega, não será a não-aprovação da prorrogação que vai prejudicar o país.

Ele disse ainda que o governo não vai permitir que o cenário econômico positivo seja comprometido. De acordo com Mantega, as metas de superávit fiscal das conta públicas serão mantidas e cumpridas rigorosamente. O Planalto deverá manter a política de responsabilidade fiscal. O ministro informou que essas medidas vão minimizar o impacto do fim da CPMF nos investimentos públicos e nos programas sociais. Mantega aproveitou para lamentar que a área de Saúde tenha perdido uma grande oportunidade de ter um acréscimo substancial de recursos nos próximos anos. Ele calculou esse acréscimo em R$ 40 bilhões nos próximos três anos.

No início da entrevista coletiva à imprensa, o ministro agradeceu a todos que se empenharam para aprovar a prorrogação da CPMF, especialmente ao ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, e ao relator da matéria na Câmara, deputado Antonio Palocci (PT-SP), que, segundo Mantega, continuou ajudando nas articulações políticas. Agradeceu também ao ministro da Saúde, José Temporão, aos secretários de saúde dos Estados que estiveram em Brasília, aos 45 senadores que votaram a favor e ao líder Romero Jucá e a Roseana Sarney. Mantega destacou que a queda do Ibovespa nesta tarde não tem relação com a não-aprovação do tributo, porque a bolsa paulista anda em linha com Nova York.

Agência Estado
 
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