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 | 13/12/2007 11h16min

Classe média será maior beneficiada com fim da CPMF, diz economista

Fim do imposto do cheque deve promover o crescimento da economia do país

Thais Zanchettin  |  thais.zanchettin@zerohora.com.br

Conhecido como "o imposto do cheque", a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) incidia não só nas transações que utilizavam o talão, mas sobre todas as operações, como depósitos, débito em conta, saques e aplicações financeiras. Com a rejeição da proposta que prorrogava a cobrança até 2011, votada nesta madrugada, os brasileiros que utilizam os bancos devem receber os cerca de R$ 40 bilhões. Essa é a previsão do economista Alfredo Meneghetti Neto, professor da PUCRS:

– Isso representará um aumento na renda do brasileiro.

Meneghetti prevê que a classe média será a maior privilegiada com o fim da cobrança a partir de 1º de janeiro de 2008. A novidade deve incentivar o aumento de investimentos. Hoje, segundo o economista, 16% dos brasileiros têm dinheiro guardado e cerca de 174 mil pessoas físicas têm aplicação na bolsa.

Os R$ 40 bilhões que o governo deixará de receber deve ser injetado na economia do país e promover o crescimento do Brasil, acredita o economista. Não é possível precisar o impacto da extinção da cobrança no orçamento de cada pessoa, pois ele varia de acordo com a quantidade de operações realizadas e com o dinheiro total movimentado pelos correntistas. Sobre todas as operações incidia a alíquota de 0,38%. Em transações como a utilização de cheques e transferências o valor era cobrado duas vezes: de quem emitia o cheque e de quem recebia o dinheiro.

A partir do ano que vem, as movimentações financeiras ficarão apenas tributadas pelo Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que tem alíquotas que variam de 1% a 5%. Até então, explica Meneghetti, as operações eram bitributadas.

 

 
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