Algumas horas após o Senado ter rejeitado a prorrogação da CPMF, o senador gaúcho Paulo Paim (PT) já cobrava da oposição alternativas para obter os R$ 40 bilhões que serão perdidos com o fim da cobrança.

— Foi um equívoco da oposição. É preciso que eles nos apontem medidas para reverter a perda dos recursos — analisou durante entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, na manhã desta quinta-feira.

O senador governista prevê como reflexo da derrota o corte nos investimentos dos Programas de Aceleração do Crescimento (PAC). O Planalto precisava do apoio de 49 senadores, mas conseguiu apenas 45 votos favoráveis para manter a cobrança até 2011.

A cobrança de Paim foi apoiada pelo secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra. Ele caracterizou a disputa como uma queda-de-braço entre oposição e governo.

— Ficamos em uma situação crítica — alertou o titular da pasta. — A oposição tem que nos ajudar a achar uma saída.