Empresa vencedora do sétimo lote do leilão de rodovias federais, a Acciona, conseguiu garantir sua participação no leilão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) por meio de uma liminar obtida em mandado de segurança. A decisão determinava que a organização do leilão interrompesse os trabalhos para procurar o documento que teria sido entregue pela empresa. A Acciona foi desclassificada por não ter apresentado um dos documentos exigidos.

A Constran chegou a ser mencionada por funcionários da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) como causadora da paralisação do leilão por cerca de 20 minutos, mas não teve relação com a liminar. A empresa tinha apenas feito um recurso administrativo para participar do leilão.

No mandado de segurança a empresa sustentava que havia apresentado o documento, mas em envelopes trocados. Como o envelope certo foi encontrado, o leilão foi retomado e a empresa pôde participar de todos os lotes para o qual se inscreveu. A concessionária arrematou o último lote, referente à BR-393, que vai da divisa de Minas Gerais com o Rio de Janeiro até a via Dutra. Os lotes anteriores à liminar, 2 (Fernão Dias) e 4 (BR-101, RJ-ES) não foram alterados uma vez que as propostas da Acciona não superaram as ofertas vencedoras.