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 | 17/09/2007 07h08min

Cacciola tem mordomias na prisão

Ex-banqueiro aguarda decisão da Justiça

Desde a manhã de sábado, Salvatore Cacciola trocou o hotel quatro estrelas com vista para o Coliseu onde morava em Roma, por uma cela de prisão. Mesmo assim, a mudança de endereço não parece tão traumática. Na Maison d'Arrêt, onde ficam os detidos à espera de julgamento e condenados a penas leves, o ex-banqueiro está cercado por um palácio real onde vive o príncipe Alberto II, uma igreja histórica, a Catedral de São Nicolau, e um dos mais importantes museus oceanográficos do mundo.

Como os demais internos, Cacciola está sem comunicação por telefone ou internet. As celas da ala masculina abrigam três pessoas e dispõem de interfone para comunicação com a segurança, lavabo, três camas com colchões, travesseiros, cobertores de verão e inverno, uma mesa, quatro pontos de luz, um ventilador, um espelho, refrigerador e TV com controle remoto. O presídio ainda oferece capela, uma pista para caminhadas ao longo dos corredores e uma biblioteca.

Enquanto tramitar o pedido de extradição que será oficializado pelo Ministério da Justiça brasileiro, seu contato com familiares será restrito ao parlatório, onde o contato físico é impedido por vidros.

Segundo Antônio Carlos de Almeida Castro, ex-advogado de Cacciola, o banqueiro havia sido orientado a permanecer em território italiano, "uma doce prisão", como definiu hoje o advogado, já que a Itália não devolveria o ex-banqueiro ao Brasil.


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