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 | 16/09/2007 19h50min

Juiz mantém Salvatori Cacciola preso em Mônaco

Até segunda-feira, um pedido de extradição deve ser emitido pelo Brasil

Fracassou a primeira tentativa de soltura do ex-banqueiro Salvatori Cacciola, preso neste sábado no Principado de Mônaco, na Europa. Por ordem de um juiz de instrução, o empresário, considerado o foragido número um dos Brasil há sete anos, permanece preso na Maison d'Arrêt, uma casa de detenção situada no distrito de Monaco-Ville, o mais importante do balneário de luxo europeu.

O Ministério da Justiça deve encaminhar até segunda-feira, por meio do Itamaraty, um pedido de extradição ao governo de Mônaco. O eventual acordo entre governos colocará fim a sete anos de impunidade do ex-banqueiro, que desde 2000 vivia refugiado na Itália. Cacciola foi preso durante uma checagem de dados no setor de imigração, quando tentava ingressar em Mônaco.

Os agentes tomaram conhecimento do pedido internacional de prisão de número 36.868/2000 - chamado "Notícia Vermelha" -, que solicitava sua detenção. O empresário não reagiu. As circunstâncias da prisão, como horário e local, não foram informados à Polícia Federal brasileira no comunicado em francês distribuído pela secretaria da Interpol a partir de sua sede, em Lyon, na França.

De acordo com informações da polícia de Mônaco, o ex-banqueiro foi ouvido ainda no dia da detenção por um juiz de instrução. No leque de opções do magistrado estava conceder a liberdade a Cacciola ou ordenar a continuidade de sua detenção. Os documentos que embasavam este pedido - entre os quais a sentença de condenação, o mandado de prisão expedido pela Justiça e um texto de exposição dos fatos - levaram a autoridade judiciária do principado a descartar a soltura. Cacciola foi então transferido para a Maison d'Arrêt.

Agência Estado
 
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