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 | 15/09/2007 20h24min

Saiba quem é Salvatore Cacciola e como chegou às páginas policiais

Com habeas-corpus, Cacciola fugiu para Itália

Salvatore Alberto Cacciola, dono do falido Banco Marka, entrou para as páginas policiais dos jornais logo após a adoção do câmbio flutuante no país, em 1999. A mudança na política cambial fez disparar a cotação do dólar. Com isso, o Banco Marka, que estava comprometido no mercado futuro de entregar US$ 1,2 bilhão com uma cotação menor, não tinha dinheiro para quitar a dívida.

O Banco Central (BC), então, vendeu ao Marka dólares numa cotação inferior à do mercado - R$ 1,27, contra R$ 1,32. Assim, o Marka conseguiu cobrir um buraco de R$ 30 milhões, com a ajuda do BC, e banco fechou as portas. O prejuízo aos cofres públicos alcançou R$ 900 milhões.

Acusado de gestão fraudulenta, desvio de dinheiro público e corrupção, Cacciola passou 37 dias preso na carceragem no Ponto Zero, em Benfica, até junho de 2000. Foi quando conseguiu habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio de Mello.

Em liberdade, fugiu para a Itália, onde ficou até ser detido hoje, em Mônaco. Logo depois da fuga, o habeas corpus foi cassado, e novo pedido de prisão preventiva, expedido. Na Itália, Cacciola chegou a ser flagrado andando calmamente de lambreta por Roma, logo após a fuga, protegido pela cidadania italiana. Em 2005, foi condenado a 13 anos de prisão por peculato e gestão fraudulenta.

 
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