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 | 19/11/2002 13h19min

Annan nega que disparo do Iraque contra aviões dos EUA seja violação

Os disparos realizados pelo Iraque contra aviões norte-americanos e britânicos que patrulham as zonas de exclusão aérea no país árabe não violam a recente resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, disse o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, na terça, dia 19. Questionado sobre a interpretação feita pelos EUA da Resolução 1.441, adotada há duas semanas, Annan deu sinais de que o Conselho de Segurança não interpretaria tal atitude do Iraque como uma violação do documento.

Um porta-voz do governo norte-americano disse recentemente que os disparos eram uma violação. A Rússia, que como os EUA é membro permanente do Conselho de Segurança, também descartou a possibilidade de ser essa uma violação. Os EUA são o único entre os 15 países-membros do Conselho de Segurança a interpretar como uma violação da 1.441 os disparos contra os aviões que patrulham as zonas de exclusão aérea, criadas sobre o Iraque depois da Guerra do Golfo (1991).

Essa postura alimentou boatos de que a superpotência, que acusa do país árabe de armazenar armas de destruição em massa, poderia se valer dos disparos realizados pelos iraquianos para declarar a guerra. A resolução 1.441 exige que o Iraque forneça dados e abandone todas as armas de destruição em massa supostamente armazenadas ali. Caso não o faça, o país enfrentará sérias conseqüências, diz o documento. As informações são da agência Reuters.  

 
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