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Polícia dos EUA acredita ter desvendado caso do franco-atirador

Ex-sargento de guerra e adolescente foram presos

A prisão, na madrugada desta quinta, dia 24, de um ex-sargento do exército americano e veterano da Guerra do Golfo (1991), e de um adolescente que o acompanhava, pode encerrar o mistério do atirador que matou 10 pessoas, feriu três e aterrorizou os habitantes da região metropolitana de Washington nas últimas três semanas.

John Allen Williams, de 41 anos, que adotou o sobrenome Muhammad no ano passado, depois de converter-se ao islamismo, e John Lee Malvo, 17 anos, não ofereceram resistência ao serem cercados pela polícia numa área de descanso à margem da rodovia 270, perto da cidade de Frederick, em Maryland.

O Pentágono informou que ele não recebeu treinamento especial de atirador de elite do exército mas passou pelo teste de proficiência no manejo do M-16. Todas as vítimas do atirador foram atingidas por balas de calibre .223.

O presidente George W. Bush foi informado durante a reunião diária que tem com seus principais assessores. No final da tarde, Muhammad e Malvo foram indiciados num tribunal federal em Baltimore: o primeiro por porte ilegal de arma, o segundo como testemunha material. O indiciamento de Williams/Muhammad pelos 13 ataques aguardará a conclusão dos testes de balística com o rifle Bushmaster.

Malvo, de origem jamaicana, não é enteado de Muhammad como chegou a ser inicialmente anunciado, e até agora, ainda não se sabe qual a relação dos dois. A prisão da dupla ocorreu apenas horas depois de o FBI (polícia federal americana) e a polícia do condado de Maryland, em Maryland, onde o atirador fez seis vítimas, terem dado a ordem de busca e captura contra ambos e o carro em que viajavam. Segundo fontes policiais, o caso começou a ser desvendado depois que Muhammad vangloriou-se de um assalto ocorrido no Alabama numa de suas comunicações com a polícia. As autoridades afastaram a hipótese de ele pertencer a uma célula terrorista ou ter ligações com a Al-Qaeda.

Muhammad deixou o exército em meados dos anos 90 depois de ter servido durante 10 anos nos fortes Lewis e Ord, ambos na Califórnia. Sua especialidade era mecânica. Ele se converteu ao islamismo durante o tempo em que serviu nas forças armadas. No final dos anos 90, trabalhou como segurança de Louis Farrakhan, o líder da Nação Islâmica, a principal organização muçulmana dos EUA. Muhammad é pai de quatro filhos de dois casamentos. Ambos terminaram em divórcio.

 
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