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Autoridades israelenses e palestinas retomam diálogo

Autoridades palestinas e israelenses realizaram seu primeiro encontro de alto escalão em semanas a fim de acertarem uma agenda para futuros encontros ministeriais, informaram os dois lados nesta quinta, dia 17. Apesar de nenhum avanço ter sido anunciado, as discussões entre o ministro das Relações Exteriores de Israel, Shimon Peres, e o principal negociador palestino, Saeb Erekat, em Jerusalém na noite desta quarta davam mostras, ao menos, de um desejo de manutenção do diálogo entre as duas partes.

O encontro realizou-se pouco depois de uma reunião entre o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, e o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e ocorreu às vésperas da visita ao Oriente Médio de um enviado norte-americano. O secretário-assistente de Estado dos EUA, William Burns, avaliará a situação da região durante uma viagem de duas semanas que começa na sexta, depois de um encontro na França com outros mediadores.

Em meio a esse grande número de reuniões, porém, há poucas esperanças de um fim próximo para a violência nos conflitos entre palestinos e israelenses, que se intensificaram depois do início, em setembro de 2000, de um levante palestino contra a ocupação israelense da Faixa de Gaza e da Cisjordânia. Desde então, ao menos 1.616 palestinos e 604 israelenses foram mortos.

Erekat e Peres discutiram a liberação das verbas palestinas congeladas por Israel e a continuidade da retirada das forças israelenses dos territórios palestinos.

O Exército do Estado judaico reocupou várias cidades da Cisjordânia governadas pelos palestinos em meio a atentados suicidas realizados por palestinos em Israel. Recentemente, porém, o governo israelense anunciou planos de deixar Hebron após ter desocupado Belém.

O ministro de Defesa de Israel, Binyamin Ben-Eliezer, afirmou que a retirada acontece depois de os EUA, principal aliado do Estado judaico, terem criticado as operações do Exército nas quais foram mortos vários civis palestinos. As operações, segundo Israel, visavam atingir ativistas islâmicos.

Com informações da agência Reuters.

 
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