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Israel bombardeia Gaza após atentados palestinos e limita viagens

Depois de um fim de semana marcado por atentados palestinos que deixaram pelo menos 14 mortos em Israel, o governo do primeiro-ministro Ariel Sharon completou nesta segunda, 5 de agosto, o ciclo de ódio e vingança com novo bombardeio à Gaza e anunciando novas restrições de viagens em parte da Cisjordânia.

No ataque, quatro pessoas ficaram feridas quando helicópteros israelenses dispararam três mísseis contra uma fábrica de peças de automóveis no bairro de Zeitouni, na Faixa de Gaza, conhecido como refúgio de militantes do Hamas, disseram testemunhas. A Rádio do Exército de Israel informou que o prédio atingido era uma suposta fábrica de armas.

Três edifícios situados nos arredores de uma mesquita foram danificados. Um míssil não chegou a explodir, disseram testemunhas. Bombeiros evitaram a propagação de um incêndio iniciado logo após o ataque. Este foi o primeiro ataque contra Gaza desde que um caça F-16 lançou uma bomba de uma tonelada contra um prédio em 22 de julho causando a morte de um líder do Hamas, Salah Shehadeh, e de 14 civis, incluindo nove crianças.

Após os ataques do fim de semana, Israel anunciou outra restrição às viagens palestinas em parte da Cisjordânia. De acordo com a nova restrição, os palestinos não poderão viajar no norte da Cisjordânia entre as cidades de cidades de Nablus, Jenin, Qalqilya, Tulkarem e Ramallah. Alguma liberdade de ir e vir será permitida no sul da Cisjordânia, que engloba as cidades de Hebron, Belém e Jericó. Os palestinos que tentam trabalhar e estudar em outras cidades muitas vezes utilizam estradas vicinais para driblar os postos de checagem.

Ainda nesta segunda, a Suprema Corte de Israel emitiu uma ordem temporária que impede as demolições das casas de familiares de militantes palestinos – prática retomada recentemente por Israel – depois de 33 famílias palestinos terem movido uma ação conjunta, informou a TV Israel. A ordem está em vigor até que a corte adote uma decisão final, prevista para hoje.
Outra medida israelense questionada na justiça é a deportação de parentes de militantes.

 
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