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 | 14/08/2006 10h13min

Emprego industrial fica praticamente estável em junho

Rio Grande do Sul, Nordeste e Paraná reduziram contingente de trabalhadores

O emprego industrial ficou praticamente estável em junho em relação a maio deste ano. O índice variou -0,1% no período, segundo informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa foi a mesma no confronto com junho de 2005, sendo o nono indicador negativo consecutivo nessa comparação. O indicador acumulado no ano mostrou queda de 0,5%, e o acumulado nos últimos 12 meses apresentou recuo de 0,3%.

O número de pessoas ocupadas caiu 0,4% no segundo trimestre de 2006, frente ao mesmo período de 2005, porém foi 0,4% maior do que no primeiro trimestre deste ano (série ajustada sazonalmente). A tendência apontada pelo indicador de média móvel trimestral é de estabilidade, com variação de 0,1% entre os trimestres encerrados em junho e maio.

No confronto com junho de 2005, sete dos 14 locais e 10 dos 18 setores pesquisados registraram decréscimo no contingente de trabalhadores. Os principais destaques regionais foram Rio Grande do Sul (-8,5%), região Nordeste (-1,6%) e Paraná (-2,2%). Na indústria gaúcha, a atividade de calçados e artigos de couro (-20,1%) deu a contribuição negativa mais relevante. Na nordestina e na paranaense, a principal pressão negativa veio de vestuário (-4,1% e -10,7% respectivamente). No total do país, calçados e artigos de couro (-12,6%), máquinas e equipamentos (-6,4%) e vestuário (-5,5%) exerceram as principais pressões negativas.

Em sentido contrário, alimentos e bebidas (7,4%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (5,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (12,8%) foram os destaques positivos. Entre as áreas pesquisadas, região Norte e Centro-Oeste (9,8%), São Paulo (1,1%) e Pernambuco (3,2%) lideraram os impactos positivos na composição do índice geral.

No acumulado no primeiro semestre de 2006, o pessoal ocupado assalariado também apresentou decréscimo (-0,5%). No total do país, 11 setores sobressaíram com influência negativa, sendo as mais relevantes as de calçados e artigos de couro (-13,4%), máquinas e equipamentos (-7,9%) e madeira (-11,8%). Por local, as contribuições mais importantes entre os oito que reduziram o contingente de trabalhadores vieram do Rio Grande do Sul (-9,1%), região Nordeste (-2,8%) e Paraná (-3,3%).

Em junho, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria cresceu 0,2% em relação a maio, já descontados os efeitos sazonais. Na comparação com junho de 2005, esse indicador também cresceu 0,2%.

O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria, na série livre de influências sazonais, cresceu 0,2% em junho, na comparação com maio. Com esse resultado, o segundo positivo consecutivo, a folha de pagamento real acumula expansão de 0,7% desde abril. Nos demais indicadores, na comparação com iguais períodos do ano anterior, os resultados também foram positivos: 1,4% em relação a junho de 2005, 0,5% no segundo trimestre, 0,4% no acumulado no ano e 1,6% no acumulado nos últimos 12 meses.

No confronto com junho de 2005, a folha de pagamento real cresceu 1,4%, com taxas positivas em nove dos 14 locais pesquisados. A principal contribuição veio de Minas Gerais (9,2%), devido principalmente a metalurgia básica (17,8%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (24,9%) e máquinas e equipamentos (18,2%).  Do lado negativo, as maiores pressões vieram do Rio Grande do Sul (-6,3%) e Paraná (-3,5%).

IBGE
 
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