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 | 16/12/2005 15h49min

Primeiro dia de autoconvocação é marcado por ausências

Início da votação na Câmara ou no Senado será em 16 de janeiro

Os plenários e comissões do Congresso Nacional permaneceram vazios na manhã de hoje, primeiro dia da convocação extraordinária do Legislativo, que custará aos cofres públicos cerca de R$ 95 milhões. O dinheiro será usado em despesas de manutenção e no pagamento de servidores e de mais dois salários para deputados e senadores. Apesar do período de convocação extraordinária ter começado hoje, o início da votação no plenário da Câmara dos Deputados ou do Senado está marcado para 16 de janeiro.

Nos primeiros dias da convocação, podem funcionar as comissões técnicas permanentes, incluindo a de Orçamento, as comissões parlamentares de inquérito (CPIs) e o Conselho de Ética da Câmara. Na próxima terça, o presidente do conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), pretende se reunir com os sub-relatores para definir o cronograma de trabalho.

O presidente da Câmara advertiu os deputados que a falta a um terço das sessões ordinárias do plenário acarretará sanções administrativas, como desconto das ausências, por determinação da Constituição. Pode haver inclusive perda de mandato. A convocação extraordinária acaba no dia 14 de fevereiro.

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) considerou infeliz a convocação nos primeiros 30 dias. Na opinião dele, não era necessária haver uma convocação geral, implicando despesas adicionais. Para Dias, bastava a convocação das CPIs e do Conselho de Ética. O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), afirmou que a convocação era necessária para dar continuidade aos trabalhos da CPI. Para Serraglio, a convocação ter começado hoje, no entanto, foi um equívoco.

AGÊNCIA BRASIL
 
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