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Colômbia realiza eleições em estado de alerta

Líder da Farc, Orlando Herrera, foi um dos oito guerrilheiros mortos neste domingo

Ao mesmo tempo os colombianos votavam neste domingo, dia 10, para renovar o Congresso, milhares de soldados e policiais estavam em alerta máximo em virtude da nova onda de violência que se seguiu ao fracasso das negociações de paz no mês passado com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, marxista).

Horas antes do início da votação, às 8h (10h em Brasília), soldados mataram oito guerrilheiros em dois diferentes confrontos. Entre os guerrilheiros mortos, estaria o líder da Farc, Orlando Herrera, acusado pelas autoridades de ter participado em 1999 do assassinato de três ativistas americanos.

Os rebeldes das Farc e do Exército de Libertação Nacional (ELN) cercaram localidades dos departamentos de Antióquia, Cauca (sudoeste), Caldas (oeste), Arauca (nordeste), Caquetá, Nariña e Meta (sul). A secretária de governo de Meta, Nubia Vélez, disse à imprensa que, depois da avaliação policial e militar, decidiu anular as eleições em Tibayá e Puerto Trujillo. Dois juízes eleitorais foram seqüestrados em Cocorná, departamento de Antióquia (noroeste), informou à imprensa o governador Guillermo Gaviria, que atribuiu o fato a guerrilheiros do ELN.

Apesar da violência, a maioria das 60 mil seções eleitorais abriu sem incidentes para a votação na qual 24 milhões de colombianos escolheram seus 268 representantes na Câmara e no Senado para os próximos quatro anos.Pesquisas apontam que o Partido Liberal, de oposição, deve manter a maioria nas duas casas e o resultado das eleições não deve provocar mudanças nas políticas de governo.

 
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