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A primeira-dama dos Estados Unidos, Laura Bush, disse nessa quinta, dia 21, que seu marido faz longas consultas a assessores antes de tomar decisões, em vez de agir com base no seu instinto, como escreveu recentemente o jornal The New York Times. Mas ela admitiu que o instinto é parte do processo decisório.
– De fato, eu acho que ele tem uma grande intuição – afirmou ela em entrevista durante uma viagem de ônibus por New Hampshire.
Ela minimizou um comentário da mulher do candidato democrata à Presidência, John Kerry, que apontou Laura como alguém que nunca teve "um trabalho de verdade''.
– Não me importa – disse a primeira-dama. – Foi perfeitamente correto. Ela pediu desculpas, e na verdade nem precisava... Realmente não acho que ela estava falando de mim. Acho que ela estava tentando falar de si mesma.
Ela afirmou que não costuma discutir questões sociais, como o aborto, com seu marido, embora não necessariamente concordem em tudo. – Não ficamos discutindo questões. Estamos casados há muitos anos para perder tempo discutindo questões. Entendo os valores dele, e compartilhamos os mesmo valores.
– O que não significa que tenhamos a mesma opinião a respeito de tudo – prosseguiu ela. – Compreendo por que ele tem as opiniões que tem, e ele entende por que eu tenho as minhas.
Laura Bush concorda com o marido sobre a necessidade de se fazer mais para reduzir o número de abortos nos Estados Unidos, mas também sugere que a sentença da Suprema Corte, de 1973, que autoriza a prática não deveria ser modificada.
O presidente, por sua vez, disse que se opõe ao aborto na maior parte dos casos e também afirmou que apóia a plataforma antiaborto do Partido Republicano, que defende a proibição do aborto em todos os casos, inclusive nos envolvendo estupro e incesto.
As informações são da agência Reuters.
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