Conteúdo: floripatequerobem | 14/03/2012 11h09min
A retirada da estaca que caiu sob Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, em janeiro deste ano, pode ser paga pela empresa responsável pelo serviço. No entanto, esta decisão só deve ser tomada após um novo laudo que os técnicos do Departamento de Estado da Infraestrutura (Deinfra) farão na estrutura. O anúncio da retirada, que deve custar cerca de R$ 200 mil, foi feito na última quarta-feira.
De acordo com o presidente do Deinfra Paulo Meller, a estrutura pesa aproximadamente 70 toneladas e mede cerca de 30 metros de comprimento, com pouca visibilidade em função da turbidez da água. O laudo feito pela empresa, segundo ele, é inconclusivo no que diz respeito às causas mais prováveis.
— Vamos retirar e fazer um novo laudo, que pode apontar se foi um acidente ou falha na execução do serviço — explica ele.
Caso seja uma falha, o custo da estaca - entre R$ 800 mil e R$ 1 milhão - deve ser pago pela empresa. Caso fique comprovado que houve um acidente, o valor da reposição da peça cabe ao Estado.
Em entrevista ao jornalista Mário Motta na rádio CBN, Meller afirmou que a estrutura não poderá ser reaproveitada e explicou como deve ser feito o serviço.
— Vamos retirar para fazer as análises da estaca, saber o estado do concreto, se há alguma falha na concretagem e se há fissuras, principalmente onde rompeu. Isto não dá para detectar apenas com as filmagens [feitas pela empresa].
Ouça a entrevista completa
Segundo ele, a estrutura será cortada em blocos, onde devem ser colocadas bolsas infláveis. Depois que vierem à tona, serão rebocadas até a margem e um guincho colocará os pedaços no canteiro de obras, na região continental.
Ainda não há previsão para que esse serviço seja feito, pois o primeiro passo será a abertura de um processo de licitação. De acordo com Meller, a avaliação preliminar é de que este serviço custe cerca de R$ 200 mil.
A estaca caiu em 11 de janeiro e foi vista pela primeira vez apenas cinco dias depois, quando mergulhadores fizeram as primeiras imagens.
Uma das estacas está a aproximadamente 30 metros de profundidade, segundo laudo
Foto:
Edu cavalcanti
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