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Quatro vereadores de Maravilha, Extremo-Oeste de Santa Cataina, e um comerciante foram presos na manhã desta quinta-feira suspeitos de concussão e corrupção passiva, além de lavagem e ocultação de dinheiro e formação de quadrilha.

Os mandados de prisão temporária foram expedidos após três meses de investigação da Força-Tarefa de Combate ao Crime Organizado, que nomeou como "Parlamento" a operação. O comerciante é parente de um dos veradores.

Segundo uma nota divulgada no site do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a força-tarefa apurou a exigência de pagamento indevidos para aprovação de pré-projetos de loteamentos e de outros procedimentos que são submetidos à apreciação à Câmara Municipal. Os vereadores presos fazem parte da Mesa Diretora. Também foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão.

Em entrevista à rádio CBN Diário, o promotor do MPSC Alexandre Graziotin, um dos responsáveis pela operação, ressaltou que todos os mandados foram cumpridos.

— Agora entramos na segunda fase da operação, que é analisar o material apreendido. Esperamos que isso nos ajude a ampliar os elementos para a ação penal contra os envolvidos — ressaltou Graziotin.

Os presos foram encaminhados para a Coordenadoria Regional de Investigações Especiais de Chapecó, onde prestarão depoimento.

Ação conjunta

A força-tarefa é composta pelo Ministério Público de Santa Catarina, integrantes da Coordenadoria Regional de Investigações Especiais de Chapecó e das polícias Civil e Militar.