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Pelo jeito, o eleitor catarinense preferiu a experiência. Os eleitos no domingo para a Câmara Federal e para Assembleia Legislativa modificaram pouco o panorama dos últimos quatro anos.

Com base nas informações declaradas pelos candidatos ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o Diário Catarinense montou um retrato dos deputados estaduais e federais eleitos em Santa Catarina. Na Câmara Federal, seis candidatos conseguiram a reeleição, enquanto 25 garantiram a permanência na Assembleia Legislativa. Seis dos 40 eleitos nunca atuaram como legisladores na Capital, enquanto a função será novidade para um dos 16 deputados federais, o ex-prefeito de Joinville, Marco Tebaldi (PSDB).

Confira o levantamento na íntegra

A análise também aponta características conservadoras e tradicionais na hora do voto. Nada de ex-jogadores de futebol ou celebridades. O eleitor catarinense mostrou que tem preferência por aqueles que fazem da carreira política uma profissão, como o deputado estadual Manoel Mota (PMDB), que abandonou a boleia do caminhão após a primeira eleição e está no sexto mandato. E o ex-agricultor Odacir Zonta (PP), que iniciou carreira na pequena Ipumirim, foi secretário de Estado, e irá para o terceiro mandato como deputado federal. E todos os eleitos, sem distinção, já exerceram algum mandato político, de vereador a senador.

A experiência também está explícita na idade média dos deputados federais e estaduais escolhidos pelos eleitores catarinenses: acima dos 50 anos. O levantamento indica que a maioria dos eleitos é casada e tem instrução de nível superior completo.

Os deputados federais declararam possuir mais bens do que os estaduais. As mulheres é que precisam garantir um espaço maior na Câmara e na Assembleia, já que os homens dominaram as urnas. Nesta eleição, o catarinense escolheu em 3 de outubro entre 149 candidatos a deputado federal, uma relação de 9,3 por vaga, e 320 nomes para estadual — oito candidatos por vaga.