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Eleições  | 27/09/2010 16h36min

Serra critica PT por ação contra dois documentos para votar

Candidato do PSDB qualificou de "esquisito" o questionamento petista

O candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, criticou nesta segunda-feira a ação direta de inconstitucionalidade (Adin 4467) impetrada pelo PT para derrubar a obrigatoriedade de dois documentos para votar: o título de eleitor e um documento oficial com foto. De acordo com ele, a exigência partiu de uma lei aprovada no Congresso e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

— Essa foi uma lei aprovada pelo Lula — afirmou, após encontro com mulheres no Esporte Clube Sírio, em São Paulo, em evento organizado por sua esposa, Monica Serra.

Sobre a obrigatoriedade de dois documentos para votar, Serra defendeu:

— Na verdade, é uma garantia para não ter enganação, porque o título de eleitor não tem foto. Todo o processo eleitoral se organizou em função disso. O presidente da República, meses atrás, sancionou essa lei. Vem o PT de última hora querer mudar a regra do jogo? É muito esquisito.

No evento, Serra pediu que suas eleitoras multipliquem o voto e consigam convencer os eleitores indecisos na reta final da campanha.

— Quem puder conquistar quatro ou cinco (votos), maravilha. Sobretudo, quem for da área da saúde — afirmou.

Confiante na possibilidade de ir ao segundo turno com sua principal adversária, a petista Dilma Rousseff, Serra disse que o trabalho de conquista dos votos não termina no próximo domingo.

— É um trabalho grande que não termina domingo. Segunda-feira começa um trabalho que vai ter o dobro da intensidade de agora.

Do encontro no Esporte Clube Sírio participaram também o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o governador do Estado, Alberto Goldman, o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, a vice-prefeita da capital paulista, Alda Marco Antonio, além de mulheres de políticos aliados, como Ika Fleury, Fernanda Richa e Silvia Afif. A vice-prefeita fez um dos discursos mais inflamados. Ao explicar por que as mulheres do local preferiam votar em Serra, em vez de Dilma e da candidata do PV, Marina Silva, ela afirmou:

— Mulher que pensa como homem e age de forma autoritária, nós não queremos não. Mulher que nomeia o braço direito, que emprega a família inteira para fazer negociata, é ruim para nós.

Monica Serra disse que o marido tem tudo para ir ao segundo turno.

— Graças a Deus a verdade sempre vence, apesar de muitas mentiras por aí.

Já o candidato Geraldo Alckmin destacou:

— A vitória do Serra não é uma vitória pessoal, é uma vitória dos valores.

Agência Estado
 

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