Eleições | 14/09/2010 21h32min
Na busca de um contraste, a expedição do Jornal Nacional, que está percorrendo o Brasil, uniu o serviço braçal da metalurgia e a suavidade do balé, em Joinville, ontem, para contar a história do município. Juntou o setor fabril e a arte, dois símbolos da cidade. Após cumprir a missão, a caravana partiu para Alagoas na noite desta terça-feira.
O avião da série JN no Ar pousou no fim da noite de segunda-feira no Aeroporto de Joinville, trazendo o repórter Ernesto Paglia e mais sete pessoas que integram a sua equipe de reportagem, além dos três tripulantes da aeronave.
A cidade, a 15ª visitada, foi escolhida após um sorteio ao vivo no programa, faz um recorte da situação do país às vésperas de mais uma eleição presidencial.
Para criar o contraste, os trabalhos começaram nas primeiras horas da manhã ainda no hotel. As decisões por onde trilhar o caminho saíram no café da manhã, por volta das 8h. O primeiro destino foi a metalúrgica Tupy, que fabrica blocos de motores para 10 das maiores empresas automobilísticas do mundo.
Paglia encontrou, no meio de um complexo de fundição e montagem das peças, as histórias de Milton Alves de Souza, de 34 anos, e Maurício José Simon, 42, anos. Os dois são operários de "chão de fábrica", como definiu o repórter, e têm filhos na Escola do Teatro do Bolshoi.
— Esses dois lados juntam os destaques de Joinville. É isso que queremos mostrar. Não estamos cobrindo as eleições no Brasil. Estamos cobrindo o Brasil — enfatizou Paglia.
Por volta de 12h30min, acompanhada de Milton e Maurício, a equipe de reportagem partiu para o Centreventos Cau Hansen, onde fica a sede do Bolshoi. A ideia era unir fisicamente a proposta do contraste: levar os pais ao encontro dos filhos durante a aula de balé.
— Quando a minha mulher ficou sabendo disse: 'Viu, falei que a escola iria fazer bem ao Emerson (Martins de Souza, de 10 anos, filho de Milton) — brincou o operário.
Terminada a captura das imagens e as entrevistas, a equipe do JN voltou ao aeroporto para editar o material e enviar ao Rio de Janeiro a tempo de entrar no ar no telejornal, às 20h.
Improvisada numa sala da Brigada dos Bombeiros, ao lado da pista de pouso e decolagem, a editora Gisele Machado montou os computadores para lapidar o material bruto e transformar quase três horas de gravação em três minutos de reportagem.
A expedição terminou ao vivo no Jornal Nacional na noite desta terça-feira. Após a exibição do material produzido na cidade catarinense, o JN no Ar partiu para o município de Rio Largo, no estado de Alagoas.
— Espero sinceramente que o povo joinvilense se sinta representado com essa reportagem. Esse é o nosso objetivo — finalizou Paglia.
Clique aqui e veja a reportagem do Jornal Nacional.
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