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Eleições  | 13/09/2010 15h25min

À comunidade israelita, Dilma defende relação com Irã

Dilma foi enfática ao chamar o holocausto de "barbárie" e aproveitou o momento para dizer que tem uma avó que, provavelmente, era judia

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, disse nesta segunda-feira que as boas relações diplomáticas entre Brasil e Irã não significam que o País endossa as teses do presidente Mahmoud Ahmadinejad, tais como a negação do holocausto. A ex-ministra fez a afirmação após se reunir na capital paulista com integrantes da Confederação Israelita do Brasil (Conib).

Dilma foi enfática ao chamar o holocausto de "barbárie" e aproveitou o momento para dizer que tem uma avó que, provavelmente, era judia.

– Nem eu nem o governo Lula nem o presidente achamos admissível a negação do holocausto. Ele ocorreu e as provas são contundentes. Não é admissível a volta daquela barbárie em qualquer período histórico – afirmou.

Porém, Dilma disse não concordar com a estratégia do isolamento e da guerra contra países com os quais existem divergências.

– A melhor estratégia não é a guerra nem o isolamento. Não é tentar resolver pela forma como foi resolvida com Iraque e Afeganistão – afirmou.

Ela destacou ainda que sua relação com Ahmadinejad "não é pessoal".

– A relação com o Irã busca a paz – afirmou.

uestionada sobre sua opinião em relação ao conflito entre Israel e a Palestina, Dilma disse que as duas nações têm direito a ter um Estado e a viver em paz.

Sobre sua avó, Dilma contou que ela usava o sobrenome Coimbra, uma indicação de que poderia ser uma judia que adotou o Brasil para viver e que mudou de sobrenome ao chegar.

– Eu imagino que minha avó fosse judia porque ela se chamava Coimbra, era de origem portuguesa e acho que ela tinha todos os traços – afirmou.

Agência Estado
 

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