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Eleições  | 06/09/2010 10h15min

Polícia vê crime comum em assalto a comitê petista

PSDB acusava o PT de forjar a ocorrência

A Polícia Civil acredita que o grupo que assaltou o comitê eleitoral do candidato a deputado federal Hélcio Silva (PT), na cidade de Mauá (Grande São Paulo), não estava em busca de documentos do partido.

— Ao que tudo indica, o bando queria mesmo era dinheiro — disse o delegado Emílio Pescarmona, chefe da Seccional de Polícia de Santo André, com jurisdição em Mauá.

Para Pescarmona, o caso "tem característica de crime comum, mas todas as hipóteses serão rigorosamente investigadas". O ataque ocorreu quinta-feira. Seis homens armados, usando coletes parecidos com os da Polícia Federal, invadiram o escritório político, na Rua da Matriz, e levaram celulares e armas dos vigilantes.

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) acusou o PT de forjar a ocorrência:

— Foi um roubo simulado. Desapareceram com as fichas de filiação para esconder quem as abonou — disse o tucano, em alusão ao contador Antonio Carlos Atella Ferreira, que foi filiado ao PT de Mauá por seis anos. Atella é o pivô da quebra de sigilo fiscal da filha do candidato à Presidência, José Serra.

Rafael Marques, vice-presidente da legenda no Estado, rechaçou a versão de roubo de arquivos do PT:

— Documentos de filiados são públicos, estão disponíveis na Justiça Eleitoral.

Entenda como ocorreu a violação de sigilos fiscais de tucanos.

As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

Agência Estado
 

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