| 03/09/2010 15h30min
Em coletiva na Caixa Econômica Federal, em São Paulo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, revelou nesta sexta-feira que o número de sigilos quebrados na Receita Federal foi "muito maior" e que a rapidez com que o caso está sendo investigado é "incomum". As informações são do site G1.
– Na verdade, não foi só o sigilo de algumas pessoas com vinculações partidárias que foi quebrado, foi num número muito maior. Portanto, isso tem que ser investigado. Isso está sendo investigado por uma comissão de sindicância com toda celeridade possível. É incomum essa celeridade. As informações têm sido trazidas ao público, tanto que todo dia há novas notícias no jornais – disse, acrescentando que a corregedoria da Receita está trabalhando "exaustivamente" no caso.
Mantega voltou a dizer que não cogita "substituir" o secretário da Receita, Otacílio Cartaxo. Afirmou que o sistema de segurança será aperfeiçoado "para dar mais garantias aos contribuintes", mas ponderou que "não há sistema inviolável".
– Outro dia, aqui no centro de São Paulo, você podia comprar disquetes com informações até de bancos privados. Eu acredito que vazamento ocorrem o tempo... sempre ocorreram. Se você olhar para o passado, tem vários vazamentos que ocorreram. A gente detecta, coíbe, pune. E a gente muda o sistema. Infelizmente, depois, os contraventores conseguem achar uma maneira de furar isso, aí temos que aperfeiçoar o sistema e punir rigorosamente aqueles que o violam.
Ministro concedeu coletiva de imprensa nesta sexta-feira, em São Paulo
Foto:
Marcello Casal Jr / Agência Brasil
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