Política | 26/08/2010 20h41min
Você já se flagrou com uma música que não sai de seu pensamento? Essa é a função dos famosos jingles publicitários e estes são grandes apostas dos candidatos ao governo para a propaganda eleitoral no rádio. Mantendo as mesmas estratégias das campanhas da TV, os programas adaptam os conteúdos ao estilo do veículo.
Para o doutor em comunicação e pesquisador de rádio Clóvis Reis, a ideia de criar uma identidade entre as campanhas da televisão e do rádio é interessante porque ajuda a fixar a mensagem que o candidato deseja passar, mas é preciso ter atenção às especificidades de cada veículo.
— Na TV você tem o apoio da imagem e no rádio não. Outra questão a ser levada em conta é que as pessoas ouvem rádio fazendo outras coisas, então as mensagens precisam ser muito claras — explica o professor universitário.
Recursos
Reis destaca três recursos que funcionam bem na hora de cativar o ouvinte. O jingle é o primeiro. De acordo com ele, como o rádio é um veículo essencialmente musical, o recurso auxilia a fixar a "marca" da propaganda.
O segundo recurso é a dramatização, apelando para a imaginação e fazendo com que as pessoas se identifiquem com a cena narrada. O terceiro é o diálogo com o ouvinte para fazer com que a comunicação seja o mais pessoal possível.
Na campanha de Angela Amin (PP), segundo o marqueteiro Mario Speranza, os programas do rádio trazem uma linguagem um pouco mais popular que os da televisão. Chico Malfitani, marqueteiro de Ideli Salvatti (PT), aposta no bate-papo e na música. Fábio Veiga, da equipe de Raimundo Colombo (DEM), também dá destaque ao formato de conversas.
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