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Eleições  | 20/08/2010 05h30min

Transferência de votos não funcionou nas eleições de 2008 em Santa Catarina

Principais lideranças do Estado perderam em seus redutos eleitorais

Natalia Viana  |  natalia.viana@diario.com.br

As últimas eleições mostram que a transferência de votos é um processo complexo e não automático. Em 2008, as principais lideranças de Santa Catarina perderam em seus redutos eleitorais.

Luiz Henrique da Silveira (PMDB), que era governador na época e agora concorre ao Senado, apoiou em Joinville Mauro Mariani (PMDB), que terminou em quarto lugar. No segundo turno, LHS apoiou Darci de Matos (DEM), derrotado por Carlito Merss (PT).

O então vice-governador Leonel Pavan (PSDB) também não teve sucesso. Em Balneário Camboriú, o tucano apoiou Dado Cherem (PSDB), mas viu Edson Piriquito (PMDB) vencer as eleições.

O senador Raimundo Colombo não teve melhor sorte em Lages. Ele, que já foi prefeito em três legislaturas, apoiou o candidato Fernando Coruja (PPS), derrotado por Renato de Oliveira (PP).

O atual candidato a vice de Colombo, Eduardo Pinho Moreira (PMDB), é outro exemplo de transferência de voto que não funcionou em 2008. Em Criciúma, ele apoiou a candidatura de Acélio Casagrande (PMDB), mas quem venceu a eleição foi Clesio Salvaro (PSDB), rival de Moreira no município.

Há casos também envolvendo Angela Amin (PP) e Ideli Salvatti (PT): ambas não tiveram sucesso em seus redutos eleitorais, no caso Florianópolis. Angela apoiou Esperidião Amin (PP) e Ideli, Nildomar Freire (PT), mas o eleito foi Dário Berger (PMDB).

Por enquanto, o tamanho dos exércitos de alidos políticos aparentemente não se refletiu nas pesquisas. A líder, Angela Amin (PP), tem o segundo maior número de prefeituras aliadas. Raimundo Colombo (DEM), com mais que o triplo de prefeituras, aparece em segundo.

 

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