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Eleições  | 09/07/2010 02h00min

Senadores candidatos usam licença-médica para não perder controle de máquina parlamentar

Políticos usam o período de 5 a 6 dias para complementar o afastamento de 120 dias cedido por lei

Quatro senadores da base aliada e da oposição que vão disputar eleições recorreram ao "truque" da licença-médica para se dedicar à campanha eleitoral, mas sem perder o controle sobre a máquina parlamentar.

Os senadores-candidatos Ideli Salvatti (PT-SC), Raimundo Colombo (DEM-SC), José Agripino Maia (DEM-RN) e Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) pediram licença-médica, além da licença de quatro meses para tratar de assuntos particulares.

O acréscimo de três a seis dias de licença-médica ao período da licença para fins particulares é a estratégia para assegurar a convocação do suplente. Isso porque o regimento interno do Senado autoriza o afastamento para cuidar de assunto particular por, no máximo, 120 dias. E a Constituição Federal prevê que o suplente seja convocado somente a partir do 121º dia.

Com o suplente no comando do gabinete, toda a estrutura de cargos comissionados, verba indenizatória e cota postal, por exemplo, continua a todo vapor.

Agência Estado

 

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