Eleições | 06/07/2010 17h07min
Correção: Entre às 21h03min desta segunda-feira e às 17h10min desta terça-feira, este site informou erradamente que o candidato à Presidência da República Plínio Sampaio, do P-SOL, havia declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um patrimônio de R$ 3,1 milhões. Na verdade, Plínio Sampaio declarou patrimônio de R$ 2,1 milhões. Além disso, não procede a informação sobre empréstimos no valor de R$ 775 mil. A informação errada partiu da Agência Brasil. O texto foi corrigido.
Marina Silva (PV)
A primeira presidenciável a registrar candidatura junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi Marina Silva, do PV, que entregou os documentos no TSE na última quinta-feira e previu gasto máximo de R$ 90 milhões e revelou possuir um patrimônio de apenas R$ 148 mil. Os demais candidatos deixaram o registro para esta segunda-feira.
Dilma Rousseff (PT)
Em sua declaração de bens, a candidata do PT, Dilma Rousseff, discriminou patrimônio de R$ 1,06 milhão, formado por dois apartamentos em Porto Alegre (RS), um em Belo Horizonte (MG) e um automóvel no valor de R$ 30 mil.
Dilma estipula teto de gastos de R$ 187 milhões em sua campanha eleitoral, montante que será repartido entre PT (R$ 157 milhões) e PMDB (R$ 30 milhões). O valor é cerca de 80% maior do que o declarado pela campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2006 (R$ 104,3 milhões).
O vice da chapa de Dilma, o deputado federal Michel Temer (PMDB-SP) informou ter patrimônio superior a R$ 6 milhões, montante bem abaixo do especificado pelo empresário Guilherme Leal, vice de Marina, de cerca de R$ 1,19 bilhão, dividido em bens como imóveis, terrenos, ações e obras de arte.
José Serra (PSDB)
Advogados da campanha de José Serra (PSDB) e Índio da Costa (DEM) para Presidência e Vice-Presidência da República, respectivamente, fizeram o registro das candidaturas dos dois para as eleições deste ano no fim da tarde. O gasto máximo previsto para a campanha é de R$ 180 milhões.
O valor superou em quase 120% os gastos registrados na campanha do tucano Geraldo Alckmin para Presidência, em 2006, que foi de R$ 81,9 milhões. A coligação O Brasil pode Mais é formada por PSDB, DEM, PPS, PTB, PMN e PT do B.
Serra tem um patrimônio de R$ 1,4 milhão, dividido em imóveis, poupança, aplicações financeiras e fundo de investimento. O maior valor
— R$ 414 mil reais — está em uma aplicação de renda fixa na Caixa Econômica Federal.
Índio da Costa também tem um patrimônio de R$ 1,4 milhão, dividido em terrenos, aplicações financeiras, ações, depósitos em contas bancárias, uma embarcação e um ultraleve. O maior valor declarado por ele também está no banco: é uma aplicação de R$ 401 mil em um fundo de investimento no Banco Cruzeiro do Sul.
José Maria Eymael (PSDC)
Três presidenciáveis preferiram ir pessoalmente ao TSE. Levy Fidélix, do PRTB, José Maria Eymael, do PSDC, e Ivan Pinheiro, do PCB, fizeram o registro de suas candidaturas acompanhados dos advogados de seus partidos.
José Maria Eymael e Zé Paulo da Silva Neto, candidatos do PSDC, vão gastar no máximo R$ 25 milhões na campanha. Eymael tem patrimônio de R$ 3 milhões, e disse que após duas tentativas de chegar à Presidência, em 1998 e 2006, tem reais chances de vencer o pleito.
— Nas outras vezes cumpri uma missão, agora estou disputando para vencer — disse Eymael, que afirmou ser o quarto nas pesquisas eleitorais e ter o Twitter que mais cresce proporcionalmente entre os candidatos. E destacou que tem a expectativa de disputar o segundo turno.
Levy Fidelix (PRTB)
Levy Fidélix, do PRTB, depois de tentar oito eleições para cargos eletivos desde 1986, sem vitória, pleiteia, pela segunda vez, a Presidência da República. Fidélix afirmou que irá gastar até R$ 10 milhões em sua campanha. O candidato declarou um patrimônio de R$ 150 mil reais, divididos entre participações societárias, imóvel, carro e caderneta de poupança. Seu vice, Luiz Ayres Duarte, declarou R$ 219 mil, formado por uma casa e dois carros.
Fidélix disse ainda que pode ser o "azarão" das eleições:
— Você vê a Copa da África agora. Aqueles que em tese seriam os que poderiam ganhar a Copa, ficaram para trás. Vieram as surpresas. No mundo político quando o candidato mostrar a que veio, o eleitor vai ver a consistência do candidato, não a estrutura partidária.
Ivan Pinheiro (PCB)
Ivan Pinheiro, do PCB, chegou ao TSE perto de terminar o prazo para o registro, às 19 horas. Ele declarou uma patrimônio de R$ 355 mil, e disse que gastar R$ 200 mil na campanha. Pinheiro afirmou que defende uma revolução socialista sem violência, como ocorreu na Bolívia:
— Nosso objetivo é muito mais político que eleitoral. Não vamos dizer o que dá voto, mas sim nossas ideias políticas — disse.
Rui Pimenta (PCO)
Rui Pimenta, do PCO, previu um gasto de R$ 100 mil para sua campanha ao lado do vice Edson Dorta Silva. A declaração de bens de Pimenta mostra que ele é proprietário de um terço de um imóvel em São Paulo, avaliado em R$ 80 mil
José Maria (PSTU)
José Maria de Almeida e Cláudia Durans, candidatos a presidente e vice do PSTU, estimam gastar R$ 300 mil na campanha. Zé Maria declarou ter em seu nome apenas um veículo ano 2006 no valor de R$ 16 mil. Já a candidata a vice disse não possuir bens.
Plinio Sampaio (P-SOL)
Plínio Sampaio e Hamilton Assis, do P-SOL, estimaram gastar, no máximo, R$ 900 mil na campanha. Plínio declarou ter R$ 2,1 milhões.
O TSE recebeu o registro de nove candidatos à presidência da República
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Montagem sobre fotos de Agencia RBS e Divulgação
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