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 | 26/06/2010 18h44min

Candidatos esboçam planos para governar o RS

Com as campanhas em elaboração, os candidatos a governador já identificam os principais pontos de suas estratégias

A nove dias do início oficial da campanha eleitoral, as feições de um novo Rio Grande, que será badalado em jingles, discursos e imagens, começam a ser delineadas.

Nove candidatos perseguem o sonho de comandar o Palácio Piratini e, a partir de 1º de janeiro, colocar em prática medidas que consideram vitais para o desenvolvimento do Estado. Não há garantias de que o Rio Grande dos jingles de campanha se encontrará com a realidade pós-eleição, mas o caminho a ser trilhado pelo futuro governador está na prancheta de desenhos agora.

Assim, esta reportagem antecipa os destaques dos programas de governo ainda em fase de elaboração dos aspirantes ao cargo máximo do Executivo gaúcho. A pedido de ZH, os concorrentes manifestaram-se sobre pontos essenciais de suas campanhas. Para os três candidatos à frente nas pesquisas de intenção de voto, os temas foram divididos em quatro categorias: a principal bandeira do programa, aquilo que consideram sua grande inovação, o seu projeto preferido e o maior problema a ser enfrentado.

Nas respostas de José Fogaça (PMDB), fica clara sua intenção de se mostrar como um governador que saberá partilhar o poder. Consciente da boa relação que a governadora Yeda Crusius (PSDB) tem com os prefeitos, o peemedebista afirma que vai chamá-los para discutir projetos e políticas públicas. Fogaça também quer ouvir as comunidades. Tarso Genro (PT) vai ter a palavra desenvolvimento como mantra de gestão. Em todas as suas respostas, o petista ressaltou seus planos para promover o crescimento econômico, seja por meio de investimentos, missões internacionais ou busca de recursos em Brasília ou no Exterior.

Confira em detalhes o que esperar de cada candidato e do Rio Grande que está por vir

Yeda, por sua vez, quer mais quatro anos para ingressar numa segunda fase. A intenção da governadora é mostrar ao eleitor que o equilíbrio nas contas públicas, principal meta do primeiro mandato, deve agora resultar em qualidade de vida ao cidadão.

Fogaça revelou a ideia de disseminar o programa Cidade Escola, que considera inovador. A iniciativa, implantada na Capital em 2006, permite que estudantes pratiquem atividades esportivas e culturais no turno inverso ao das aulas.

Tarso planeja consultar a população sobre as prioridades regionais, reativando canais como o Orçamento Participativo. O ex-ministro da Justiça disse também que pretende ser o porta-voz dos gaúchos no Exterior, promovendo o Estado e estimulando novos negócios. Yeda ressaltou que, como inovação, trabalhará como nunca pelas questões ambientais.

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