O presidente da Câmara e do PMDB Nacional, Michel Temer, disse em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade nesta quarta-feira, que as negociações para que ele integre a chapa de Dilma Rousseff como vice estão "indo muito bem". Temer afirmou que a inidicação trouxe uma grande unidade interna à sigla.

Temer explica que caso a ministra petista vença, poderá haver uma fusão para que os partidos trabalhem juntos.

— O PMDB sempre participou dos Governos depois das eleições. Nesse momento estão fazendo uma coalisão que eu chamo de político-eleitoral programática, ou seja, durante as eleições. Vamos fazer a campanha juntos, fazer parceria para ter um vice, e estarmos amparados em critérios programáticos de governo para trabalharmos juntos.

Entretanto, o deputado disse que o PMDB vai praticar a democracia interna, isto é, que a porta para a dissidência estará autorizada. O presidente do PMDB sinaliza também para o nome do senador peemedebista Hélio Costa. O presidente diz confiar num acerto entre PMDB e PT em Minas Gerais, e acredita no diálogo interno até a definição, que deve acontecer no dia 7 de junho.

— A tradição do PMDB é o diálogo, isso é muito construtivo. Mais do que nunca precisamos caminhar para a unidade de pensamento, pelo menos no plano nacional.

Com relação às divergências internas da sigla no Rio Grande do Sul, Temer afirma que confia no apoio dentro do Estado.

— Sempre há muitas divergências, mas nós confiamos no apoio dos companheiros gaúchos.

Ouça a entrevista com Michel Temer