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Eleições  | 26/05/2010 10h55min

Para indústria, pré-candidatos se igualam em promessas

Reforma tributária e redução de encargos trabalhistas foram pontos defendidos pelos candidatos

A defesa de pontos cruciais da agenda da indústria acabou igualando os três pré-candidatos à Presidência da República na avaliação de empresários que estiveram presentes ao encontro promovido na terça-feira em Brasília pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Reforma tributária, redução de encargos trabalhistas, manutenção das políticas de juros, câmbio e inflação foram algumas das promessas feitas por Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) durante o evento.

Em sintonia com as reivindicações da plateia, a impressão de igualdade entre os três pré-candidatos acabou imperando.

— Têm muitos pontos comuns na espinha dorsal e as divergências são de procedimentos e prioridades — avaliou Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).

— Todos estão colocando o desenvolvimento sustentado como prioridade, a responsabilidade fiscal, a responsabilidade com o cumprimento de contratos, com o cumprimento de regras. Isso é que faz a espinha dorsal de um país que está amadurecendo — afirmou.

Nem mesmo a falta de detalhes sobre como cada um pretende conduzir temas sensíveis para a economia suscitou maiores preocupações. Horácio Lafer Piva, presidente da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) e ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), afirmou que se os pré-candidatos deixarem de lado a "conversa fácil" sobre temas como a reforma tributária, a campanha terá mais conteúdo.

— É preciso dar um desconto porque eles não estão ainda com os programas prontos — disse.

Agência Estado
 

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