Ainda dividido por força das circunstâncias que sepultaram a candidatura própria à Presidência em torno do deputado Ciro Gomes (CE), o PSB aderiu ontem oficialmente à aliança que sustentará Dilma Rousseff (PT).

Ao garantir o apoio, os socialistas foram críticos e cobraram mudanças na coordenação da campanha.

Em encontro com a candidata em Brasília, dirigentes do partido avaliaram que a estratégia petista está equivocada, por deixar aliados em segundo plano.

O anúncio formal da parceria, porém, será em 16 de agosto – até lá a ex-ministra disse que procurará Ciro para conversar.

Até agora, petista conquistou seis aliados para seu palanque

Dilma já tem apoio de PDT, PMDB, PR, PC do B e PRB. Com o PSB (56 segundos), poderá alcançar 9min09s de tempo na propaganda de TV e rádio. José Serra (PSDB) tem, até agora, 5min55s.

O partido também cobrou compromisso de apoio aos seus candidatos nos Estados, mesmo nos casos em que haja mais de um nome do arco de alianças da petista presentes na disputa.

– É um momento muito difícil de Dilma. Eles estão com problemas graves. Não adianta um conselho de notáveis para enganar os bobos. A coordenação da campanha é que vive com ela e hoje só tem petista – disse o deputado Márcio França (PSB-SP).

O presidente do PT, José Eduardo Dutra, afirmou que as críticas são pontuais e respondeu ao PSB:

– Dilma é pré-candidata e como é filiada ao PT, o PT está conduzindo.