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 | 06/05/2010 00h25min

Democratas apresenta oficialmente o nome de Raimundo Colombo para concorrer ao governo

Líderes nacionais e cerca de 3 mil militantes compareceram à convenção

Upiara Boschi  |  upiara.boschi@diario.com.br

Com a presença de líderes nacionais do partido e cerca de 3 mil militantes catarinenses, o DEM demonstrou, na noite desta quarta-feira, que vai ser difícil tirar o senador Raimundo Colombo (DEM) da disputa pelo governo de Santa Catarina.

Com direito a bandeira, jingles e muitos discursos, o DEM confirmou o nome de Colombo e apresentou os pré-candidatos ao Senado, à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa.

O partido apresentou as suas armas. O palanque foi formado por todos os pré-candidatos da sigla, incluindo Antonio Gavazzoni, como vice, o ex-deputado Cesar Souza, senador, e nomes como o dos ex-prefeitos João Rodrigues, Ivo Konell para a Câmara dos Deputados.

Também participaram do encontro nomes importantes do DEM nacional, como o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e os senadores José Agripino (RN), Adelmir Santana (DF) e Jayme Campos (MT).

O evento foi praticamente direcionado aos partidários do DEM. Dos possíveis aliados na disputa pelo governo estadual, apenas o PPS compareceu — os colegas de tríplice aliança PMDB e PSDB não enviaram representantes.

Nos discursos, foco na candidatura de Colombo e de José Serra à Presidência, sem citações às alianças em Santa Catarina. Kassab foi diplomático ao comentar a possibilidade de Colombo ser o único palanque do tucano no Estado.

— O importante é que haja muito cuidado no encaminhamento dessas questões, até porque somos todos aliados na candidatura Serra. É importante esse respeito. Eu espero que seja um palanque só, mas estaremos todos juntos no segundo turno — disse.

O ex-governador e ex-senador Jorge Bornhausen abriu os discursos e emocionou o pré-candidato ao lembrar que conheceu Colombo em 1978. Antes de assumir o governo estadual, Bornhausen recebeu em Lages um grupo de estudantes católicos com reivindicações para a cidade.

— Um jovem se destacava pela firmeza, elegância, postura e sentimento social. Terminada a reunião eu mandei buscarem aquele jovem, que era Raimundo Colombo — lembrou.

As principais lideranças do partido se sucederam em discursos de cerca de cinco minutos cada. Paulinho Bornhausen citou a rivalidade nacional com o PT, ao dizer que "Santa Catarina só conseguiu ser o que é porque aqui o PT nunca foi governo". José Agripino destacou a postura "humilde" e "conciliadora" de Colombo como líder da minoria no Congresso.

Colombo fechou o evento em 40 minutos de discurso. Ao estilo do ex-presidente Juscelino Kubitscheck, o senador prometeu "recuperar o tempo perdido e realizar 40 anos em quatro".

Elencou obras que teriam prioridade em seu governo, como uma nova ligação entre a ilha e o continente e a construção de um novo aeroporto internacional, em Florianópolis, e obras de infraestrutura no interior do Estado.

Colombo também prometeu criar uma estrutura específica para atender a prevenção e recuperação dos estragos causados por desastres naturais.

— Uma estrutura acima de todas as demais: uma Secretaria de Emergências. Uma via rápida, em estado de alerta permanente, para levar socorro imediato, alimento, abrigo e reconstrução urgente e sem burocracias, a quem perdeu tudo, até mesmo a esperança.

Diego Redel / 

Colombo prometeu criar uma estrutura específica para atender a prevenção e recuperação dos estragos causados por desastres naturais
Foto:  Diego Redel


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