| 31/01/2010 14h10min
No ano passado, o árbitro Carlos Simon relatou na súmula do Gre-Nal de Erechim que faltou iluminação adequada em boa parte do segundo tempo. A direção do Ypiranga empenhou-se e providenciou melhorias, mas fica a dúvida: elas serão suficientes para o clássico de hoje?
No lado oposto ao pavilhão social, oito lâmpadas foram acrescentadas nas quatro torres, exclusivamente para o clássico. Agora são 24, ao todo. O grupo de refletores de cada torre, antes lá no alto, foi rebaixado até a metade, para aproximar os fachos de luz do gramado. Como há mais a iluminação oriunda do próprio pavilhão social, em tese parece suficiente.
- Fizemos o possível, a pedido da Federação Gaúcha de Futebol. Creio que não haverá problemas - afirmou o presidente do Ypiranga, João Aleixo
Bruschi.
Estive ontem no Colosso da Lagoa e conferi de perto as melhorias. Mas não dá para dizer
com certeza que elas serão suficientes.
No ano passado, quando Nilmar fez o gol da vitória do Inter por 2 a 1, aos 37 minutos do segundo tempo, a noite se aproximava e a iluminação não dava conta do recado. Qualquer interrupção mais demorada do jogo no segundo tempo poderia ter prejudicado o término do clássico.
A exemplo deste domingo, o Gre-Nal também será às 19h30min. Boa parte da segunda etapa será disputada ao anoitecer. Apesar do reforço da luz artificial, é bom torcer por um céu com poucas nuvens, de modo a permitir o aproveitamento máximo do sol até o apito final do árbitro Leandro Vuaden.
Do contrário, o Gre-Nal pode terminar sem luz. O que, de certa forma, mancharia um pouco a imagem do Gre-Nal perfeito, com duas torcidas dividindo o estádio em clima amistoso, sem os episódios de violências comuns em Porto Alegre.
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