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 | 13/01/2010 10h16min

Guilherme Spinelli fecha 10ª etapa do Rali Dakar na oitava posição

Piloto está perto de se tornar o melhor brasileiro entre os carros na história da competição

Próximo de tornar-se o melhor brasileiro entre os carros em todos os tempos no Rali Dakar, Guilherme Spinelli sabe que nada será fácil até o fim da competição. Depois de chegar na oitava colocação na 10ª etapa, o piloto comentou sobre o especial, que poderia ser traiçoeiro.

– A especial tinha um piso excelente, sem nenhum tipo de erosão, porém sinuosa e escorregadia. O percurso não admitia erros, estávamos a beira de um precipício e qualquer erro em uma curva seria o fim. Sofremos um pouco no começo até passarmos os carros que haviam largado na nossa frente. Comemos bastante poeira até que conseguimos nos aproximar. Amanhã correremos na frente, tentaremos manter esse ritmo consistente, sem arriscar demais – contou Spinelli.

Correndo sobre as colinas no trajeto de La Serena e Santiago, os pilotos tiveram que se adaptar aos caminhos sinuosos, aonde não se podia errar. Foram 586 Km de muita terra (112 Km de deslocamento inicial, 238 Km de especial e 236 Km de deslocamento final). Na quarta-feira (13/01) a Equipe Mitsubishi Brasil largará no primeiro pelotão nos trechos entre Santiago, no Chile, e San Juan, na Argentina.

– Faz muita diferença largar na frente e amanhã estaremos no pelotão dos 10 primeiros. Hoje o nosso objetivo era não deixar que a diferença de tempo entre os primeiros aumentasse. Tudo deu certo e foi isso que fizemos. Andamos mais forte do que vínhamos andando até agora e perdemos o mínimo de tempo possível. Estou bastante satisfeito com o nosso resultado – disse o navegador português Filipe Palmeiro.

A 3.500m de altitude os participantes se despedirão do Chile e retornarão à Argentina. Os primeiros 50km serão disputados na altitude, por isso os mecânicos devem arrumar as máquinas pensando em compensar a perda de potência. Os pilotos avançarão sobre as mesetas andinas (planícies situadas a uma considerada altura sobre o nível do mar).

As equipes terão como pano de fundo o ponto mais alto das Américas, o monte Aconcágua, que impressiona do alto dos seus 6.859m, nos Andes Argentinos. A chegada a San Juan terá que ser feita pelos rios, cuidado especial com os freios ao longo desse trecho de quase 20 km.

LANCEPRESS
Divulgação / 

Spinelli relatou que percurso não permitia erros de condução
Foto:  Divulgação


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