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 | 12/01/2010 10h57min

Calefação dos gramados salva o futebol no frio europeu

Cuidados com o Allianz Arena, de Munique, podem ser acompanhados via webcam

A onda de frio que atinge a Eurona neste inverno no Hemisfério Norte tem complicado a vida de jogadores, técnicos e torcedores. Só nesse último fim de semana, cinco partidas tiveram de ser suspensas no Campeonato Inglês. Outras 16 terão novas datas no Campeonato Escocês. A maioria em função de problemas de acessos, intrafegabilidade nas rodovias até os estádios, mas também como problemas na calefação do gramado, como ocorreu no DW Stadium, casa do Wigan, que jogaria com o Aston Villa. É esse sistema que evita que o gramado congele e seja danificado pelas temperaturas negativas no continente europeu.

Estádios dos grandes clubes dispõem desse dispositivo e permitem que a bola role mesmo que esteja caindo neve. Foi o que aconteceu nesse domingo, em Madri. O Real Madrid teve de acionar a calefação, coisa que não fazia há 30 anos. Em novembro de 2009, pela Liga dos Campeões, o Rubin Kazan pôde enfrentar o Barcelona dentro de casa graças à calefação do Estádio Centralniy, pois a cidade havia amanhecido coberta de neve. Além do sistema, o gramado foi coberto por lona.

Quando não há realização de jogos, o gramado do Allianz Arena, em Munique, por exemplo, ganha um conjunto de lâmpadas que funcionam como uma estufa. O cuidado diário com o gramado que recebe o Bayern de Munique, o 1860 Munchen e, eventualmente, a seleção alemã, tem acompanhamento via webcam.

CLICESPORTES
Reprodução, www.zeitcam.com/webcam/allianzarena / 

Conjunto de lâmpadas aquecem alternadamente as metades do gramado do Allianz Arena, na Alemanha
Foto:  Reprodução, www.zeitcam.com/webcam/allianzarena


 

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