O governo do Rio de Janeiro apresentou nesta quinta o projeto de reformas do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014, que manterá o estádio aberto para jogos até setembro e cujo custo previsto das obras é de R$ 500 milhões. Mudanças na posição dos camarotes, nas arquibancadas, além da construção de novas rampas são algumas novidades.

– O Maracanã hoje já é o melhor do mundo, mas sem estar no conceito de arena esportiva. Vamos modernizá-lo e colocá-lo dentro de todos os padrões esportivos – assegurou a secretária de Turismo, Esporte e Lazer, Marcia Lins.

De acordo com o projeto, o Estádio Célio de Barros e o Parque Aquático Júlio Delamare serão preservados e não mais demolidos. Mas o museu e a área de entretenimento e lazer conhecidos por "Baixo Maracanã" não serão erguidas para a Copa do Mundo de 2014.

Ao final das obras, o Maracanã terá perdido cerca de 5 mil lugares, já que a previsão é a de o estádio passar a ter a capacidade de receber 83 mil pessoas. O número de camarotes também cairá de 99 para 88.

– Essa diminuição não vai ter impacto na questão de público, mas vai melhorar qualitativamente os serviços oferecidos pelo Maracanã – disse a secretária.