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 | 08/12/2009 19h45min

Presidente do Coritiba quebra o silêncio

Dirigente falou pela primeira vez após confusão no Couto Pereira

Na tarde desta terça-feira, o presidente do Coritiba, Jair Cirino dos Santos, falou pela primeira vez após o rebaixamento da equipe e, principalmente, da confusão ocorrida no Couto Pereira. Entre a queda para a Série B e os incidentes, o dirigente do Coxa explicou também o motivo da diretoria não ter se pronunciado antes.

– Não dei declarações antes porque era um dia após a confusão e a diretoria precisava se reunir para tomar as medidas necessárias. Repudiamos as depredações, os atos de vandalismo de desordeiros que se dizem torcedores. Isto não é a conduta da torcida do Coritiba – lamentou Cirino.

Cirino acredita que o time sofrerá uma punição exemplar, mas que quem praticou o vandalismo será ainda mais punido. Segundo o dirigente, o Coritiba foi o mais prejudicado com toda confusão:

– O Coritiba foi a maior vítima de tudo isto, tendo a sede administrativa e o estádio destruídos, além de ter uma mancha no nome do clube. Isto será mantido por muito tempo – disse. – Vamos tentar provar que o Couto Pereira tem condições de receber jogos, mas sabemos que alguma punição vamos sofrer. A pena exemplar deve ser destinada a quem praticou o vandalismo – acrescentou.

O presidente também comentou sobre o futuro do Coxa. Segundo ele, os prejuízos do clube em 2010, devido à cota de TV, que diminuirá com o rebaixamento, além dos problemas com o estádio, será muito grande. Por isso uma reunião aconteceu nesta segunda-feira. Porém, apesar do corte que acontecerão, o objetivo é manter Ney Franco no comando.

– Conversei com o Ney Franco e não abro mão dele. Ele se sente responsável pela queda, mas o seu trabalho foi satisfatório e vamos continuar com ele. Não é porque caímos que vamos mudar de atitude – comenta.

LANCEPRESS
 

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