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 | 07/12/2009 00h26min

Leonel Pavan depõe na PF sobre empresa que teria pedido ajuda para liberar inscrição estadual

Depoimento de duas horas foi feito na quarta-feira em Florianópolis

Ana Minosso  |  ana.minosso@diario.com.br

O vice-governador Leonel Pavan (PSDB) prestou depoimento à Polícia Federal, na última quarta-feira, sobre sua atuação no episódio que envolve uma empresa do setor de combustíveis do Paraná que teria pedido ajuda ao gabinete do vice-governador para liberar a inscrição estadual.

O depoimento de duas horas na sede da Superintendência, em Florianópolis, foi dado ao delegado Luiz Carlos Korff, que atua na Delegacia Fazendária. A investigação corre em segredo de Justiça.

Neste domingo, Leonel Pavan passou o dia em Bombinhas, no Litoral Norte, com a família e se manifestou por meio de uma nota. A assessoria informou que o depoimento foi prestado à Polícia Federal porque há uma operação conjunta entre a PF, polícia estadual, Receita Federal e fisco estadual para investigar possível venda irregular no setor de combustíveis.

O vice-governador foi intimado há 15 dias e teria explicado ao delegado federal como uma empresa paranaense recorreu ao seu gabinete sob alegação de estar sendo perseguida por fiscais da Secretaria da Fazenda.

A empresa, cujo nome não foi revelado, teria tido sua inscrição cancelada e não estaria conseguindo sua reabilitação junto ao governo do Estado.

"Imediatamente o vice-governador determinou averiguações e obteve a informação por parte do secretário estadual da Fazenda, Antônio Gavazzoni (DEM), dando conta de que a empresa tem débitos tributários para com o Estado e por isso teve sua inscrição cancelada", diz a nota.

Pavan tornou público pedido para interceder

Na solenidade de sanção da medida provisória do governo do Estado ligada ao setor de combustíveis, em agosto, Leonel Pavan tornou público aos presentes que uma empresa teria pedido que intermediasse junto à Secretaria da Fazenda para que ela pudesse voltar a operar em Santa Catarina.

Naquele momento, o vice-governador assegurou que havia sido procurado mas que ao final se provou que o Estado estava certo porque a empresa tinha débitos tributários.

Este ano, o governo do Estado endureceu a fiscalização no setor cassando registros de empresas que habitualmente cometiam fraudes fiscais. O secretário da Fazenda, Antônio Gavazzoni, informou que as empresas que tiveram o registro cassado não retomaram suas atividades no Estado.

 

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