| 04/12/2009 08h10min
Chegou a vez do colorado Carlos Alberto Moraes de Campos, de Bento Gonçalves, contar sua história. O engenheiro civil conta como escapou de um “xingão” por causa do “rádio pé quente”, em 1981.
Envie a sua história também para o e-mail esportes@clicRBS.com.br, informando seu nome completo, profissão/ocupação e um telefone de contato, além de uma foto, e tenha a sua aventura publicada no clicEsportes.
Confira a história de Carlos Campos
O ano era 1981, eu tinha 11 anos e morava em Cruz Alta. Era dia de Gre-Nal e meu pai comprou um moto-rádio vermelho em várias prestações para estrear no clássico à noite.
O jogo começou e meu pai não chegava. Liguei o rádio novo e o estreante Geraldão fez 1 a 0 para os azuis. O rádio voou na parede sob protesto e gritos de "pé-frio". Após esse ato insano, o rádio ficou partido em dois pedaços presos somente por uns fios e tive uma brilhante "ideia". Passei esparadrapo em volta, ficou "perfeito" e segui ouvindo o jogo, o Inter virou 2x1, Gols de Bira e Cleo e ganhamos o jogo.
Meu pai chegou e perguntou o resultado do jogo e eu já com medo de levar a bronca disse fazendo festa:
– Ganhamos 2x1!!!
Olhando para o rádio todo enfaixado, e para arrematar eu disse com receio:
– O rádio é pé-quente!!!
E o velho Laul Campos naquela calma me respondeu:
– E parece que ele sofreu um pouco para ganhar o jogo.
O 2 a 1 me salvou, nem bronca tomei.
Em 82 o Geraldão veio parar no Inter e aí o rádio todo enfaixado mas pé-quente estava lá novamente. Descobrimos que o rádio era fã do Geraldão. Foram mais cinco gols em clássicos.
E o rádio nos acompanhou em vários jogos e títulos, todo enfaixado, afinal o Inter é Vermelho e Branco!!!
• A história da colorada Aline Menéndez Dutra virou uma charge eletrônica. Confira a loucura dela na animação:
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