| 03/11/2009 09h10min
Mais de 400 operários trabalham dia e noite para entregar o Green Point, o novo estádio da Cidade do Cabo, até o dia 3 de dezembro. Tudo porque no dia seguinte, o presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter, estará na cidade a fim de promover o sorteio dos grupos para a Copa de de 2010, no Cape Town International Convention Centre.
Blatter faz questão de inaugurar o estádio na Cidade do Cabo, à beira do Atlântico e a seis quilômetros de distância da Robben Island, a ilha-prisão na qual Nelson Mandela esteve encarcerado por 19 anos.
— Tudo estará pronto no tempo que a Fifa exigiu. estamos apenas finalizando a parte externa do estádio e alguns acabamentos — afirmou o chefe de marketing da Cidade do Cabo, Calvyn Gilfellan.
O Green Point abrigará oito jogos do Mundial, entre eles, uma das semifinais. A obra custou 4 bilhões de randes (R$ 890 milhões) e poderá receber até 64 mil torcedores. Após a Copa, o Green Point terá sua capacidade reduzida em 10 mil lugares, e servirá para jogos de futebol, de rúgbi e de críquete, além de shows e concertos.
Hotéis fizeram trabalho motivacional com funcionários
Não é somente no vestiário de um time de futebol que o fortalecimento do espírito de grupo precisa ser reforçado. Até mesmo na hotelaria, por vezes, é preciso reforçar um conceito. Intrigada com uma certa indiferença de seus funcionários com relação à Copa do Mundo da África, a direção da rede sul-africana de hotéis Southern Sun passou a promover uma maior aproximação entre recepcionistas, camareiros e seguranças com o futebol.
Um mês atrás foi definido que durante todas as sextas-feiras, até o final da Copa, os funcionários trabalhariam com camisetas de seus times preferidos sob o terno. A ideia deu resultado e os empregados passaram a trabalhar com camisas de equipes inglesas (as preferidas, devido à colonização inglesa do país) e da seleção sul-africana.
— Todos estão entusiasmados e muito mais envolvidos com a Copa. Foi uma ideia que deu certo — comemora o gerente do Southern Sun da Cidade do Cabo, Jeff Rosemberg.
Um passeio por Steelenbosch
A região de Western Cape abriga os principais vinhedos da África do Sul. São mais de 20 vinícolas que produzem o afamado vinho do país. Cidades como Steleenbosch, Paarl e Franschoek, distante cerca de 50 quilômetros da Cidade do Cabo, vivem do turismo do vinho.
Uma das mais vinícolas mais conhecidas é a Boeschendal, inaugurada em 1685, apenas seis anos depois da fundação de Steleenbosch. Lá, o turista (e o habitante local) pode degustar os vinhos produzidos no local e até fazer piqueniques. Em uma ampla área verde, a vinícola incentiva que os interessados comprem o vinho em sua adega central, além de pães, frios e frutas secas, também em sua propriedade. Sucesso garantido em dias ensolarados.
Steleenbosch também é uma cidade universitária, com muitos cafés e bares. Um dos cafés destaca-se pelo inusitado. O Isabelina é todo pintado em tons de rosa. Desde as cadeiras, passando pelas paredes internas e até os pequenos lustres que enfeitam as mesas. Se Penélope Charmosa fosse dona de um café, certamente seria o Isabelina.
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