| 16/06/2009 10h45min
A segunda-feira não foi nada divertida para os torcedores dos times catarinenses que disputam o Brasileiro. Com derrotas de Avaí, Figueirense, Criciúma e Marcílio Dias no fim de semana, os aficionados mostraram muita preocupação. Nos clubes, os dirigentes tentam entender o que acontece de errado para mudar este patamar.
No Avaí, o discurso é único entre comissão técnica e diretoria: o time joga bem e pode melhorar na tabela. O problema é que a equipe amarga a lanterna do campeonato e não conseguiu vencer ainda. Nesta segunda-feira foi folga para os jogadores e os diretores do clube não foram encontrados. Mas nenhuma medida drástica deve ser tomada.
No Figueirense, a reapresentação foi marcada por muita conversa. Os jogadores e a comissão técnica ficaram fechados em uma sala do CFT do Cambirela por quase 45 minutos. Após a reunião, uma parte do elenco foi para a academia e a outra iniciou um treino técnico enquanto o treinador Roberto Fernandes definia a
programação da semana.
Depois
de 20 minutos, o comandante, que não usava o uniforme do clube quando normalmente veste ao orientar os treinos, foi ao local onde alguns jogadores participavam do trabalho com bola. Antes, surgira, com força, a informação de que o treinador teria entregue o cargo. A declaração do atacante Schwenck, único jogador que concedeu entrevista, alimentou a especulação em torno da saída do comandante alvinegro. Ao ser questionado se o boato mexeria com o grupo, ele respondeu:
— Não conversamos com ele ainda (antes da reunião com a comissão técnica). Estamos esperando, mas tenho certeza que ele vai pensar bem e vai ver o que está acontecendo. Ele confia no grupo, isto é importante, e todos estão torcendo para ele ficar — afirmou Schwenck.
Na Série C, a situação também é crítica. Dos cinco times do Grupo D, o Marcílio Dias é o lanterna e o Criciúma é o quarto colocado.
— Estamos avaliando os resultados negativos que nos deixaram em uma situação difícil. Alguma
coisa tem que ser feita — disse o
presidente do Marcílio Dias, Carlos Crispim.
O próximo jogo é justamente contra o Criciúma, que jogou três partidas, perdeu duas e empatou uma. No Sul do Estado, o clube tenta encontrar uma maneira de mobilizar jogadores e torcida. Contra o Brasil, a direção já havia proposto uma antecipação de parte da premiação estipulada com o acesso para a Série B, mas a medida não teve o resultado esperado.
— O negócio é fazer uma mobilização. Não tem outro jeito — afirmou o presidente Edson Búrigo.
Nesta segunda, surgiu a informação de que Roberto Fernandes teria entregado o cargo
Foto:
Ricardo Duarte
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