Oficialmente sem patrocínio desde terça-feira, quando venceu o contrato com o Banrisul, o Grêmio já tem proposta do banco para renovar por mais três anos. O acordo só não será fechado se surgir outra boa proposta que o atual patrocinador não aceite cobrir. O vice de marketing do clube, César Pacheco, garante que as negociações estão bem adiantadas. Os valores são mantidos em segredo, mas o último contrato girava em torno de R$ 4 milhões por ano.

– Existem outros grupos interessados. Por exemplo, se chegar outra empresa aqui e disser: ‘eu pago R$ 10 ou 12 milhões’, sou obrigado a apresentar essa proposta ao Banrisul. Se o Banrisul cobrir, continua o Banrisul – explica.

O dirigente não estipula um prazo, mas até o mês de julho o acordo deve ser fechado.

– O Banrisul tem a preferência da renovação do contrato. Eles mandaram uma carta manifestando interesse na renovação. O Grêmio negocia há um mês e meio, ou dois. A qualquer momento pode ser fechado. Mas nós temos que dar a preferência ao Banrisul, mesmo que tenham outros patrocinadores querendo fechar com o Grêmio – diz Pacheco.

De acordo com Pacheco, o patrocínio do Banrisul tem outras vantagens além da renda gerada pela publicidade nos uniformes. Esses pontos também são analisados no processo da renovação.

– Não envolve apenas a marca na camisa ou nos abrigos, eles têm uma agência bancária aqui, o Grêmio paga todos os funcionários pelo banco, eles têm 250 cadeiras, têm camarote. Então o entorno do contrato é maior que a própria publicidade da camisa – completa.