O meia Souza não gostou da reclamação de Maxi López de que teria ficado isolado no ataque na partida contra o Vitória, no último domingo. O argentino comentou o fato em entrevista a uma rádio de Salvador, o que irritou o companheiro, que gostaria de ouvir as queixas no vestiário. Para o diretor-executivo de futebol do Grêmio, Mauro Galvão, as declarações, tanto do meia como do atacante, são normais após um jogo em que o time saiu derrotado no final.

– É normal que após um jogo que tu perdes existam algumas lamentações e comentários, que às vezes podem ser mal-interpretados. Não vejo nada de anormal nisso – declarou em entrevista ao clicEsportes.

Questionado se os atletas receberão algum tipo de cobrança, o dirigente não quis confirmar.

– Isso é uma coisa interna, que vamos definir internamente. Está se superdimensionando uma coisa que não é tão importante. A reação dos atletas sempre demonstra o caráter, de jogador que não quer perder. Temos que entender isso também – explicou.

Galvão reconheceu que a equipe perdeu na armação de jogadas com a preservação de Tcheco na Bahia. No entanto, o diretor-executivo salientou que a medida foi necessária para a preservação do atleta.

– É um jogador muito importante para o setor de criação, é experiente. Sabíamos desse risco que íamos correr, mas, devido a uma situação que estamos procurando controlar, que é de manter os jogadores em boas condições, o Tcheco foi preservado para poder atuar contra o Náutico. Tudo foi feito dentro do planejamento – observou.

Sobre reforços, Galvão reiterou a informação divulgada por Luiz Onofre Meira na última semana: novidades no grupo somente a partir de agosto, com a abertura da janela de transferências com o Exterior.

– Não temos uma definição quanto a isso. Tivemos algumas possibilidades que não aconteceram. É provável que a contratação (se referindo à busca pelo meia) ocorra só em agosto mesmo – salientou.

Próximo jogo:
Brasileirão - 04/06
Grêmio x Náutico
Estádio Olímpico
Horário: 21h