| 13/05/2009 14h30min
O inglês Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da Fórmula-1, pediu calma diante da ameaça da Ferrari de deixar a categoria. Na terça, a escuderia italiana divulgou comunicado afirmando que abandonaria a F-1 se a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) aprovasse o limite orçamentário de € 44 milhões para 2010. Hoje a Renault manifestou a mesma intenção.
Ecclestone minimizou a importância da ameaça da Ferrari. Para ele, a equipe forma um "casal perfeito" com a principal categoria do automobilismo.
– É simples assim e o vínculo não vai mudar. Espero que a Ferrari não decida sair. Algo terá de ser feito para que todos sejam felizes, mas não será fácil – ressaltou Ecclestone.
O jornal francês Le Figaro antecipou que a equipe Renault, do espanhol Fernando Alonso e do brasileiro Nelsinho Piquet, anunciará sua solidariedade com a Ferrari. Caso o time francês realmente confirme, seria a quarta a se pronunciar contra o limite, já que Toyota e Red Bull manifestaram a mesma opinião. Segundo a nova regra, as equipes que não se submeterem ao corte estariam sujeitas a outro regulamento, com mais restrições.
As equipes pensam em reduzir os orçamentos para US$ 100 milhões em um prazo de dois ou três anos, mas a federação internacional pensa que o prazo não é suficiente porque não há garantias de que os construtores permaneçam no Mundial e, a menos que haja um corte nos gastos, novas equipes não as substituirão.
Único construtor a participar ininterruptamente do Mundial de Fórmula-1 desde 1950, a Ferrari alega que a FIA estabeleceu um "regulamento duplo" para a competição. Segundo a escuderia italiana, a adoção das normas acabará com as razões que motivaram sua presença no Mundial durante 60 edições.
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